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Presença das Irmãs do Santíssimo Salvador na Índia: 1973-2023

Louvai o Senhor, todas as nações; aclamai -O, todos os povos! (Salmo 117)

Sim, foi com alegria que louvamos a Deus ao celebrarmos o 50º aniversário da chegada das Irmãs da nossa Congregação à Índia, no dia 4 de novembro, juntamente com as nossas Irmãs da Província da Índia. Que grande aventura! Quanta coragem e confiança em Deus!

As jovens indianas chegaram em Alemanha e em França a partir de 1962. Depois de um período difícil de adaptação a uma cultura, condições de vida e língua totalmente diferentes, e após anos de formação religiosa e profissional, regressaram à Índia em 1973 como Irmãs do Santíssimo Salvador para dar testemunho do amor de Deus e das obras de misericórdia no espírito do Carisma da nossa fundadora, a Beata Madre Afonsa Maria. Mais uma vez, elas tiveram que se adaptar às novas condições de vida e à língua do estado de Tamil Nadu, e depois de outros estados indianos onde as comunidades foram gradualmente formadas. Mas o seu zelo apostólico, a sua pouca idade, a sua confiança na Divina Providência e a miséria que viam à sua volta ajudaram-nas a avançar e a ultrapassar inúmeras dificuldades. Desde o início, receberam um grande apoio do Conselho Geral de Oberbronn. Fundada em 1973, a Delegação tornou-se Província da Índia em 2000, depois de a delegação se ter alargado gradualmente e de jovens indianas interessadas se terem juntado à comunidade. Atualmente, há 85 Irmãs indianas em quatro Estados indianos, e algumas vivem e trabalham noutras províncias ou delegações da Congregação.

No dia 4 de Novembro, realizou-se uma grande celebração jubilar em Manjalamoodu, a primeira comunidade aberta depois do regresso das Irmãs indianas da Europa, para agradecer a Deus por tudo o que as Irmãs puderam experimentar e realizar com a sua ajuda nos últimos 50 anos. A missa solene em rito siro-malabar e os trabalhos do dia que se seguiram contaram com a presença de dois bispos, numerosos sacerdotes, religiosas de todas as comunidades, muitos religiosos de outras congregações, fiéis, colaboradores, pessoas ajudadas pelas Irmãs e muitos outros. Vários oradores sublinharam o modo de vida simples das Irmãs, que não é diferente do da população local.

As Irmãs foram e continuam a ser um modelo e uma ajuda para devolver às pessoas a sua dignidade.

Que o Senhor continue a abençoar e a acompanhar esta obra!